quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Folha do Estadão

A foto de Celso Jr, da Agência Estado, na capa do Estadão de ontem, faria Roland Barthes (1915-1980) cantarolar no chuveiro: Sarney e um de seus atuais acólitos e ex-inimigos mortais, Fernando Collor, falam mais do que nós profissionais do texto, conseguiríamos, sobre a nuvem negra que paira sobre nossas cabeças há várias semanas. Não podemos nos esquecer desses fatos nas eleições de 2010. Na reputação do PT, coitado, o rombo pode ser pior que o do Mensalão. Por enquanto, a nossa vingança dessa crise é que nos kindles de História do futuro próximo, Sarney e Roberto Jefferson, farão companhia um ao outro, na mesma linha (como aqui). Já a foto do Estadão de ontem (04) e o artigo de Clovis Rossi na Folha de hoje (05) merecem andar juntos. Como esse casamento era impossível, o faço aqui, para ver como um ficaria ao lado do outro. E para não ficar só no elogio à nobre senhora, por que a Globo não revelou, em seu noticiário de hoje (05) a marca da “indústria automotiva” invadida há pouco por uma tropa de choque, na Coréia do Sul, para acabar com uma ocupação dos operários que já durava 40 dias, decorrente de um protesto contra demissões? – Teria alguma coisa a ver com a campanha do Kia-Soul veiculada no horário nobre da emissora há alguns dias? – Não creio. Departamentos comercial e redação, nos grandes veículos, funcionam separadamente, justamente para evitar esse tipo de confusão.

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